Nas mãos da Inês

Depois do primeiro ano e meio em que não precisei de cortar o cabelo, e do segundo em que o meu pai fazia de barbeiro durante o banho, decidiram lá em casa que já era hora de ir ao cabeleireiro.

Andaram a convencer-me para ir ao “Escovinhas” e eu andava entusiasmado até que quando lá chegámos batemos com o nariz na porta: “Fechado durante o mês de Agosto”

Já desiludido com esta história do Escovinhas e com vários caracóis a despendearem o meu cabelo, rumámos a Norte e tivemos um encontro com a minha prima Inês, que além de simpática e paciente,… também trabalha no Escovinhas (… dizem os meus papás)

E assim foi. Na casa da Tia Fernanda e sob o olhar atento de vários primos que tive o meu primeiro encontro com uma tesoura de verdade.

Agora sim, pareço um rapazinho!
Obrigado, Inês!